Sem tempo de escrever.
Sem tempo. Sem tempo. Sem tempo.
Embora, tanta,... tanta,... tanta coisa a dizer.
Minha maior necessidade agora e o auto-investimento. Eu sei, ando um pouco egoísta. Mas é preciso. Não vejo outra forma no momento. Vou juntando todas as vontades, e tento fazer tudo o que posso dentro da minha condição preciosa de liberdade atual. É claro que na minha cabecinha de sagitariana nativa do planeta Fogo, sedenta de paixões, as vezes confunde essa tal liberdade com solidão. Não acho a menor graça nesse estado de vida. Não cultivo. E para não alimentar esse 'ponto de vista', aproveito o lado bom de estar sozinha.
A paixão sempre me tira do eixo. É a mais bela viagem, mas eu sempre perco a noção do tempo. Não é a hora agora. Claro que esta decisão, não faz parte de uma estúpida rigidez,.. é só sensatez... Embora meu coração seja insensato demais pra resistir a essa dança. Claro que não pretendo petrifica-lo. Não há como. Não é saudável. Mas estou curtindo a tranqulidade da paz que vem do desencanto, e é bom. Curtir lembranças é bom. Sofrer não é bom. Não quero abrir espaço na minha agenda cheia de sonhos e projeções profissionais, pra mais uma historinha que não combine com o tema central do meu roteiro. Quero flutuar sem tirar os pés do chão, sem perder o rumo. Quero dar as mãos. Sendo assim, só se for o tal do amor. Né? Aquele amor. Aliás, um daqueles. Cada fase da nossa vida o amor tem uma cara, uma função, uma importância. Neste momento o que eu preciso não é de companhia, e sim de acolhimento do corpo, da alma e do pensamento.
Eu sei, to crescendo. É muita coisa pra segurar. E além de tudo, to solta em campo, e não quero concorrência. Quero torcida. O time pro qual estou vestindo a camisa agora e torcendo sem descanso, é o meu.